domingo, 9 de novembro de 2008

Menina desaparecida em Belo Horizonte - MG

Foto de menina desaparecida em Belo Horizonte - MG



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Gente, é conhecida de uma amiga minha, por favor, repassem!

Educação para uma Cidadania Democrática

Educar para a cidadania ter
Ou ter uma educação para
A cidadania ser de fato e de direito

Para assumir seu papel de verdade
Seja cidadão consciente em sua ação
Na escola ou na vida pública
Em casa ou no social
Ative seus direitos
E com eles seu respeito

by sonialotus
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O sentido da Educação para a Cidadania Democrática (ECD)

Por: João Reis

A Educação para a Cidadania visa desenvolver o conhecimento, a compreensão, as capacidades, as atitudes e os valores que ajudem nos jovens a:
• desempenhar um papel activo na comunidade (local, nacional, internacional)
• estar informados e conscientes dos seus direitos, responsabilidades e deveres

• compreender que se pode ter influência e marcar a diferença na respectiva comunidade de pertença


Nas sociedades democráticas a educação para a cidadania está associada a três dimensões de aprendizagem:

• Responsabilidade social e moral – aprender desde cedo a ter autoconfiança e comportamentos social e moralmente responsáveis dentro e fora da sala de aula, perante a autoridade e perante si próprios...
• Participação na comunidade – aprender como tornar-se útil na vida e nos problemas que afectam as comunidades de pertença e através das quais também aprende...
• Literacia política – aprender acerca das instituições, problemas e práticas da democracia e das formas de participar efectivamente na vida política a diferentes escalas o que envolve capacidades, valores e conhecimentos...

Questões-chave

Do entendimento que se tem da cidadania depende a atitude que se tem face a ela e a forma como a incorporamos nas nossas práticas.

1. O que é a cidadania?
2. Porque é que a cidadania é importante?
3. Onde pode ocorrer educação para cidadania?
4. Para que serve a educação para cidadania?
5. Como se aprende a cidadania?
6. O que distingue a Educação para cidadania?
7. O que é e o que não é a educação para cidadania?
1. O que é a Cidadania?

O que significam os termos “cidadania” e “cidadão” e como são usados na educação? O cidadão é um membro de um estado ou comunidade politicamente organizada. Tornamo-nos cidadãos pelo nascimento, residência, família,..

A cidadania significa:
• Um estatuto político e legal (ter/obter/aplicar/recusar) que confere direitos e responsabilidades definidos na lei (votar, pagar impostos,...). Pode confundir -se com nacionalidade...
• Envolvimento na vida pública, refere-se ao conjunto das acções que vão desde votar à participação na vida pública e outros comportamentos sociais e morais, não apenas direitos e deveres, que as sociedades esperam dos cidadãos. O debate acerca do que deverão ser estes direitos, responsabilidades e comportamentos, está em curso...
• Acção educativa, ou seja o processo de ajudar as pessoas a tornarem-se cidadãos activos, informados e responsáveis. Neste sentido, a cidadania é uma educação para a cidadania nos diversos contextos formais e informais...

Reflectir e praticar:
1. Qual a diferença entre os direitos e responsabilidades das pessoas enquanto cidadãos e enquanto membros de uma família ou amigos? Encontrar exemplos para cada situação.
2. Quais os comportamentos que se podem esperar de um cidadão português, além dos previstos na lei? Será legítimo pedir às escolas para encorajar esses comportamentos? Em caso afirmativo, como se pode fazê-lo?


2. Porque é que a cidadania é importante?

Porquê ensinar cidadania, como isso beneficia os jovens e as crianças e a quem mais pode beneficiar? A natureza da democracia constitui a principal justificação da ECD.

A democracia precisa de cidadãos activos, informados e responsáveis para assumir o seu papel na comunidade e contribuir para o processo político. Perante a diversidade e complexidade das sociedades do nosso tempo a experiência de vida não chega para formar o cidadão. É preciso uma educação integral, inclusiva e ao longo da vida.

ECD beneficia os mais jovens na medida em que lhes dá uma voz e os torna conscientes dos seus direitos. A ECD desenvolve práticas e experiências necessárias à compreensão dos direitos e responsabilidades e prepara para as mudanças e oportunidades da vida adulta.

Na escola, nas várias organizações e na sociedade a ECD motiva e melhora as relações na comunidade de pertença e os níveis de participação na vida pública a diferentes escalas.

Reflectir e praticar:
1. Qual o grau de importância que a ECD poderá ter em assuntos como: a) a mudança de sentido de voto; b) o crime de rua; c) o comportamento anti-social; d) a atitude face à política; e) as relações inter-raciais; f) a renovação cívica.
2. Será que a ECD ajuda a resolver problemas sociais? Se não, para que serve?
3. O que é que a escola pode fazer em matéria de cidadania que a família ou o trabalho não possam? Que tipo de experiências pode a escola oferecer que não podem, em geral, ser promovidas em casa ou na família?
4. Como promover junto de um público jovem um projecto ou um curso de cidadania na escola ou na comunidade?


3. Onde pode ocorrer a Educação para a Cidadania?

A Educação para a Cidadania é um processo ao longo da vida. Começa em casa e no meio próximo das crianças com as questões da identidade, relações interpessoais, escolhas, justiça, bem e mal e desenvolve-se na medida em que se expandem os horizontes de vida.

Nos primeiros anos a cidadania está relacionada com o desenvolvimento pessoal, social e emocional das crianças. Em geral nos primeiros ciclos da escolaridade a ECD pode ganhar mais peso curricular contribuindo para desenvolvimento pessoal e social o que inclui o desenvolvimento de um estilo de vida saudável e seguro. O desenvolvimento da confiança, da responsabilidade e o respeito pelas diferenças são alguns dos tópicos a incluir na aprendizagem da cidadania.

Para além do currículo escolar nos diferentes ciclos de estudos são diversos os contextos onde a EpC pode ocorrer. Exemplos: conferências, fóruns, trabalho intergeracional, participação em projectos, regeneração e problemas locais, dinamização de jovens, campanhas acerca de temas de interesse nacional e internacional..

Independentemente do contexto e da ênfase as experiências de EpC devem ser articuladas de forma a contribuírem para um processo de formação coerente. É preciso estar atento e aproveitar a multiplicidade de oportunidades de aprendizagem da cidadania do pré escolar ao ensino secundário e profissional. Com frequência as iniciativas de EpC envolvem a colaboração de diversos profissionais em diferentes sectores da educação.

Reflectir e praticar:
1. Será que certos temas/assuntos da ECD resultam melhor em determinados contextos? Quais os contextos mais favoráveis?
2. Na prática, em que circunstâncias se recorre à colaboração entre profissionais de outros níveis e sectores de ensino.
3. Dar testemunho de experiências ECD em contextos diversos.


4. Para que serve a Educação para a Cidadania?

A finalidade da ECD consiste em ajudar as pessoas a aprender como se podem tornar cidadãos activos, informados e responsáveis. Em suma, o principal objectivo da ECD é formar cidadãos para a vida democrática.

As democracias dependem de cidadãos que entre outras coisas sejam:
• conscientes dos seus direitos e responsabilidades
• informados acerca dos temas políticos e sociais
• preocupados com o bem-estar dos outros
• coerentes nas suas opiniões e argumentos
• influentes através da sua acção
• activos na vida da comunidade
• responsáveis na sua acção cívica

A ECD não é um modelo “pronto-a-usar-tamanho-único” de “bom cidadão”. A ECD fornece as ferramentas para que cada cidadão seja competente nas suas decisões e assuma as suas responsabilidades na vida e na sociedade

Tópicos de aprendizagem

• Conhecimento e compreensão - Ex.: leis, regras, processo democrático, media, direitos humanos, diversidade, dinheiro e economia, desenvolvimento sustentável, globalização...
• Capacidades e atitudes – Ex.: pensamento crítico, análise de informação, expressão de opiniões, debate e discussão, negociação, resolução de problemas e de conflitos, participação na vida pública...
• Valores e aptidões: Ex.: respeito pela justiça, a democracia e a lei, abertura, tolerância, coragem de defender pontos de vista, disponibilidade para ouvir, trabalhar em equipa...

Reflectir e praticar:
1. Escolher um tópico de aprendizagem e pensar actividades adequadas a diferentes níveis de ensino.
2. Para cada um dos exemplos de actividades, identificar diferentes competências de cidadania que podem conter: a) debate acerca da imigração; b) comemoração do dia dos Direitos Humanos; c) simulação de eleições; d) visita a um tribunal.


5. Como se aprende a cidadania?

A melhor metodologia de aprendizagem da cidadania é:
• activa – importância do aprender fazendo
• interactiva – uso da discussão e do debate
• relevante – foco em questões reais dos jovens e da sociedade
• crítica – encorajar o pensamento próprio
• cooperativa - trabalho de grupo e aprendizagem cooperativa
• participativa – dá voz a quem aprende

Para isso é preciso um certo clima de trabalho que se constrói com tempo...

No Currículo — disciplinar, transversal, actividades, projectos, cursos…

Na Cultura — no clima de trabalho e na forma como este se organiza (ser ouvido, participar nas decisões, assumir responsabilidades) ...

Na Comunidade — oportunidades de envolvimento na vida pública (parcerias, projectos inter-escolas, contactos com lideres e responsáveis políticos, campanhas de recolha de fundos, projectos intergeracionais)...

É importante que as várias oportunidades de aprendizagem sejam explícitas e consistentes na mensagem que passam. Neste sentido é importante a promoção e a avaliação das actividades incluídas na EpC.

Reflectir e praticar:
1. Qual a importância do ethos (clima de trabalho) na instituição onde trabalha? Em que medida esse clima reflecte os objectivos da ECD?
2. Que tipo de aprendizagens de cidadania se desenvolvem melhor através: a) das actividades curriculares; b) da cultura organizacional; c) da vida em comunidade.
3. Analisar um projecto em termos de critérios de efectiva contribuição para a aprendizagem da cidadania. Como resiste o projecto a este tipo de escrutínio?
4. Imagine que está organizar um worshop sobre ECD para colegas. Qual a forma que escolheria e como o conduziria?


6. O que distingue a Educação para Cidadania?

Muitos dos temas da ECD são explorados noutras áreas da educação e as metodologias de aprendizagem são também usadas em diversas disciplinas. (Ex.: temas – comunicação e media, drogas, emprego...; metodologias – activas, grupo, discussão...)

O facto de poderem ocorrer actividades com certos temas e metodologias não fazem delas necessariamente actividades de cidadania. É preciso saber distinguir o desenvolvimento de competências cidadania de outros temas, assuntos ou disciplinas. As competências cidadania diluída noutras actividades não garante nem o envolvimento explícito dos alunos na sua aprendizagem, nem a compreensão dos professores acerca dos objectivos e da forma de os tornar acessíveis aos mais novos.

ECD distingue-se pelos seus conteúdos ou temas, focagem e abordagem.

Há um núcleo de aprendizagens factuais e conceptuais que dificilmente pode ser atribuído a outra área curricular ou disciplinar. (Ex.: democracia, governo, leis, sistema eleitoral, justiça, impostos, organizações internacionais …)

Existe uma focalização nas questões que afectam os jovens no seu quotidiano enquanto cidadãos, membros de uma sociedade com direitos e responsabilidades (Ex.: saúde e bem-estar, educação, benefícios sociais, segurança, imigração, ambiente, relações internacionais…)

O envolvimento activo constitui a metodologia de abordagem da cidadania. Os alunos aprendem o que é ser cidadão pela participação em discussões e debates na sala de aula, na vida escolar e da comunidade e pelas oportunidades colocar em prática as suas aprendizagens face a situações reais.

Os temas/questões da cidadania são
• reais – que afectam realmente a vida das pessoas…
• actuais – de hoje, com implicações recentes…
• morais – relativos ao que se pensa ser bom ou mau, certo ou errado…
• afectivos – podem envolver os sentimentos…
• controversos – por vezes provocam discordâncias e opiniões fortes…

Reflectir e praticar:
1. Para cada um dos seguintes temas identifique questões com implicações na vida dos jovens enquanto cidadãos: a) bullyng; b) segurança pessoal; c) sexo e relações interpessoais; d) distúrbios alimentares; e) saúde mental.
2. Proponha um exercício que possa ajudar alunos ou professores a distinguir os temas de cidadania dos temas de esfera pessoal.


7. O que é e o que não é a Educação para Cidadania?
EpC não é:

• Mais um objectivo curricular a acrescentar a muitos outros
• Uma forma de doutrinação dos jovens
• Uma forma dos professores defenderem as suas ideias políticas
• Algo entre educação moral e as normas de comportamento
• Para ser diluída nas diferentes componentes do currículo
• Apenas acerca de sentimentos, valores e ethos escolar
• Apenas acerca de voluntariado, caridade e boas acções
• Somente acerca daquilo que se passa na escola

EpC deve ser:

• Um direito dos mais novos
• Relevante para o quotidiano e as experiências dos jovens
• Uma ajuda para os mais novos pensarem por si próprios
• Progressiva e desenvolvimentista
• Activa e estimulante
• Rigorosa e desafiadora
• Uma matéria curricular com objectivos claros e conteúdos próprios
• Ensinada por professores com a formação e as competências adequadas
• Um contributo para melhorar os resultados dos alunos e das escolas
• Parte essencial do currículo ligada à cultura da escola e da comunidade
• Um benefício para os estudantes, professores, escolas e comunidades
• Um contributo para o estabelecimento de parcerias escola-comunidade
• Um processo ao longo da vida

Fonte: http://apei.no.sapo.pt/novo/sabados/sentidoECD.doc.

sábado, 8 de novembro de 2008

As Origens do BrOffice.org


Foto: logotipo do BrOffice.org

As Origens do BrOffice.org
OpenOffice.org no Brasil
O novo BrOffice.org

As Origens do BrOffice.org: o StarOffice e o OpenOffice.org

Star OfficeA origem do BrOffice.org remonta a meados da década de 90, quando a empresa alemã Star Division criou um pacote de escritório chamado StarOffice e começou a distribui‑lo gratuitamente para as plataformas Windows e Linux.

Em 1999, a Star Division foi adquirida pela empresa americana Sun Microsystems. Logo após lançar o StarOffice 5.2, em 13 de Outubro de 2000, a Sun Microsystems doou parte do código fonte do StarOffice para a comunidade de código aberto, tornando-se colaboradora e patrocinadora principal do recém lançado projeto OpenOffice.org. A iniciativa ganhou o apoio de diversas organizações do mundo tecnológico como Novell, Red Hat, Debian, Intel, Mandriva, além das importantes contribuições de desenvolvedores independentes, ONGs e agências governamentais. Essa comunidade, formada por programadores e usuários do mundo inteiro, é quem desenvolve o pacote desde então. Todos fazendo com que o OpenOffice.org não seja apenas uma alternativa livre em suítes de produtividade, mas a melhor e a mais avançada solução de automação de escritórios. Além, é claro, de uma formidável comunidade colaborativa.

OpenOffice.orgDurante todo esse tempo, são quase 50 milhões de downloads contabilizados, dos mais de 40 idiomas diferentes nos quais o OpenOffice.org está disponível. Ao ser disponibilizado sobre as plataformas GNU/Linux, Windows, Sun Solaris e Mac OS X (X11), entre outras, o OpenOffice.org rompeu a barreira da conectividade, integrando usuários dos mais variados perfis e estabelecendo o Software Livre como uma alternativa concreta no até então invariável mercado de aplicativos para usuários finais.

OpenOffice.org no Brasil: o projeto OpenOffice.org.br

OpenOffice.org.br No Brasil, uma comunidade de voluntários se formou com a missão de adaptar o OpenOffice.org para o português brasileiro. Em fevereiro de 2002, Raffaela Braconi, líder internacional da equipe do projeto L10N na época, repassou a função de coordenação da tradução para Claudio Ferreira Filho. Além de Claudio Ferreira, entre os primeiros colaboradores do projeto estavam César 'Guanch' Melchior, Olivier Hallot e Gervásio Antônio. A esse grupo foi destinada a primeira grande tarefa do projeto, a tradução do glossário padrão, que daria o subsídio para a compilação das primeiras versões do OpenOffice.org em português do Brasil.

A partir de então, além da tradução, o projeto OpenOffice.org.br passou a organizar e desenvolver funcionalidades específicas para a versão brasileira do pacote. Foram criadas as listas de discussão, o projeto de Documentação, o Rau-tu, o projeto Extras e finalizadas as traduções das aplicações e da ajuda do software. O período coincide, também, com a organização de comunidades de Software Livre espalhadas por todo o país. Pela sua popularidade e organização o projeto OpenOffice.org.br passou a ser uma das referências dentro do cenário do Software Livre brasileiro, disseminando a utilização do pacote de aplicativos para usuários, empresas, entidades governamentais e organizações em geral.

O novo BrOffice.org

BrOffice.orgEm 2004, no entanto, devido a problemas com a marca Open Office, registrada anteriormente por uma empresa do Rio de Janeiro, foi necessário trocar o nome da comunidade e do produto. Surgiu assim o BrOffice.org.

No dia 25 de janeiro de 2006, foi anunciado oficialmente o lançamento da ONG BrOffice.org que passou a organizar as atividades da comunidade OpenOffice.org.br. Apesar da mudança de nome, o BrOffice.org continou representando o OpenOffice.org, com a garantia de todos os instrumentos jurídicos de proteção à marca BrOffice.org.

A missão definida para a ONG alinhou-se às atividades da comunidade já em curso e inclui apoiar e desenvolver ações para fomentar a comunidade brasileira do BrOffice.org e seus projetos relacionados. Entre os objetivos da ONG BrOffice.org incluem-se a difusão do Software Livre e de Código Aberto, a sustentação do projeto BrOffice.org e a promoção do voluntariado.

Além disso, a criação da ONG BrOffice.org permitiu ao projeto relacionar-se com outras figuras jurídicas na forma da lei, seja através de contribuições financeiras, de equipamentos ou recursos em geral ou, ainda, através de projetos contratados junto a ONG, desde que alinhados com a missão e objetivos definidos em seu estatuto.

O anúncio foi acompanhado por diversas modificações na estrutura do projeto. Além da formalização através da ONG, o portal do projeto e a configuração do servidor foram totalmente remodelados. Essas ações foram motivadas pela necessidade de prover a estrutura necessária para o desenvolvimento das versões brasileiras do pacote, com recursos diferenciados em relação ao OpenOffice.org original.

O projeto BrOffice.org está pronto para o futuro. Mais aberto, mais funcional e mais interoperável. Continuaremos trabalhando para disponibilizarmos aplicações de qualidade e ampla utilização, acreditando no Software Livre e na força do trabalho colaborativo.

Você também está convidado. Junte-se a nós e ajude a escrever parte dessa história!

Você também pode fazer download atraves do site: http://www.broffice.org/sobre

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Vídeo: Greenpeace contra o desmatamento da floresta Amazônica.

Vídeo: Assista ao Avesso da nova campanha de Greenpeace contra o desmatamento da floresta Amazônica. Confira os bastidores.


Fonte do video: http://br.video.yahoo.com/watch/3125926/8879401

Mostrando ao mundo as queimadas que destroem a Amazônia

Uma equipe de ativistas do Greenpeace foi para o meio da floresta amazônica para documentar e expor a destruição da região por queimadas. São elas que colocam o Brasil como o quarto maior emissor de gases do efeito estufa do mundo e destróem boa parte da biodiversidade nacional. Leia mais:

http://www.greenpeace.org/

Video: Atletas pela cidadania

Celebridades esportivas fazem video em prol a educação, a cidadania... querem chamar a atençao, ajudar aos jovens a se trensformarem, defender açoes positivas ao bem do Brasil. O video é uma mobilizaçao para causas sociais.

Gustavo Borges, Magic Paula, Rai e Hortencia,...

domingo, 2 de novembro de 2008

Pena de morte sem recurso nem moratória

Voc~e é a favor ou contra a pena de morte, euzinha sou contra. Viram o filme "A Vida de David Gale", um show de interpretação de Kate Winslet, Kevin Spacey e Laura Linney é um dos pontos altos do filme, juntando a uma história real inspiradora e um suspense sem fim.

David Gale (Kevin Spacey) é professor, advogado e também um ativista contra a pena de morte. Porém, ele próprio acaba sendo condenado a fatal punição, embora inocente!!!

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O Comitê de Direitos Humanos da ONU expressou hoje sua preocupação com o aumento das execuções no Japão e pelo fato de que não tenha diminuído o número de crimes castigados com essa pena.

Em suas conclusões, após estudar o relatório sobre o respeito do Japão ao Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos, o órgão de especialistas independentes constata que o número de execuções veio aumentando ao longo dos últimos anos.

Os especialistas alegam que, apesar de a maioria das pesquisas de opinião no país asiático favorecer a pena de morte, esta deveria ser abolida.

Também estimam que o Japão deveria introduzir um sistema obrigatório de recurso nos casos em que se tiver pronunciado a pena de morte, e garantir que todo novo processo, ou um pedido de indulto, tenham implícita a suspensão da execução da pena.

Em 2008, foram registradas 15 execuções no Japão e, desde que em 2006, foi suspensa uma moratória de fato de 15 meses da aplicação da pena de morte, 28 pessoas foram executadas.
EFE vh/an |Q:POL:pt-BR:11007000:Política:Direitos humanos|

Denúncia a Corte Penal Internacional (CPI)

Até quando o mundo verá crimes contra a humanidade, semelhantes a estes abaixo noticiados? O totalitarismo ainda é uma praga existente e precisa ser combatido.
Direito humanos devem ser respeitados e uma prática usual. A força opressora ncessita ser derrubada, nós os humanos, devemos praticar a humanidade na sua essencia.
A humanidade é humana e nao gado, ou qualquer outro animal irracional... a humanidade precisa respeitar a humanidade! Pecisa respeitar a Vida, nao só dos humanos, mas qualquer tipo de vida do planeta e existente no planeta.
Denunciar é importante!!!
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KINSHASA (AFP) - A Federação Internacional de Ligas de Direitos Humanos (FIDH) denunciou neste sábado "graves violações em massa dos direitos humanos" no leste da República Democrática do Congo (RDC) sobre as quais a Corte Penal Internacional (CPI) "deveria investigar publicamente".

Os confrontos, na província de Kivu Norte (leste da RDC) desde o final de agosto entre os rebeldes de Laurent Nkunda e o exército congolês "estão acompanhados desses crimes", afirmou a FIDH em comunicado recebido em Kinshasa.

Segundo a nota, desertores do exército "estariam realizando saques, execuções sumárias e violações contra as populações civis" em Goma, a capital de Kivu Norte, e seus arredores.

Rebeldes de Nkunda também estariam cometendo atos de violência "nos territórios sob seu controle, como saques nos campos de deslocados de Kibati e Rutshuru", situados ao norte de Goma.

A CPI é o primeiro tribunal permanente encarregado de julgar os autores de genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra e já abriu duas investigações sobre a RDC.

Já o instituto de análises de conflitos International Crisis Group (ICG) pediu neste sábado que se nomeie um enviado especial da ONU para o leste da RDC, para a aplicação da declaração de Nairóbi (novembro de 2007) e do acordo de Goma (janeiro de 2008), que "representam a base para resolver a atual crise".

Segundo o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, os conflitos entre forças rebeldes e o exército na República Democrática do Congo causaram uma catástrofe humanitária no país.

Assassinatos e estupros são uma constante e a ajuda humanitária não chega aos desabrigados.

Segundo o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, a prioridade agora é fornecer comida, remédios, abrigo e alguma forma de segurança aos civis que foram forçados a deixar suas casas.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Greenpeace - Ciberativismo

http://www.greenpeace.org.br/ciberativismo/convite_oceanos/2.jpg

PROTEÇÃO DOS OCEANOS: ENTRE NESSA ONDA.

Você sabia que apenas 0,4% dos nossos mares estão protegidos?

E que 80% das espécies de peixes utilizadas comercialmente no Brasil estão ameaçadas de extinção?


A pressão em cima da biodiversidade marinha é enorme! Os números estão falando por si. Ficou preocupado? Nós também. E por isso, nesse mês, o Greenpeace lançou a campanha PROTEÇÃO DOS OCEANOS: ENTRE NESSA ONDA.

Produzimos um relatório e estamos pedindo que a população se engaje e exija do governo brasileiro uma atenção maior à conservação dos oceanos. Para isso precisamos de muito apoio! Precisamos que você entre nessa onda conosco!

Junte-se a nós e entre nessa onda!

http://www.greenpeace.org.br/

Revelando os Brasis

O que é o Revelando os Brasis?

Revelando os Brasis tem por objetivo promover a inclusão e a formação audiovisuais por meio do estímulo à produção de vídeos digitais. Dirigido a moradores de municípios brasileiros com até 20 mil habitantes, o projeto contribui para a formação de receptores críticos e para a produção de obras que registrem a memória e a diversidade cultural do País, revelando novos olhares sobre o Brasil.

Como funciona o projeto?

A partir de um Concurso de Histórias destinado somente a moradores de municípios com até 20 mil habitantes, os interessados enviam textos contando as histórias (reais ou de ficção) que gostariam de transformar em vídeo. Quarenta histórias são selecionadas, e seus autores participam de oficinas preparatórias de roteiro, direção, produção, fotografia, som, edição etc. Na etapa seguinte, os selecionados colocam em prática o aprendizado recebido, retornando a suas cidades para a realização dos vídeos.

Como os vídeos são feitos?

Cabe a cada selecionado organizar a produção local, coordenando o trabalho de sua equipe e dos colaboradores, além de dirigir e editar os vídeos. Nessa fase, eles contam com o apoio de uma produtora regional contratada pelo projeto. Cada vídeo tem até 15 minutos de duração.

Como é a participação das cidades?

A participação das comunidades começa na pré-produção dos vídeos, quando os selecionados mobilizam os moradores por meio de reuniões, palestras e convocações pelas rádios comunitárias. Familiares, amigos, vizinhos e artistas locais são estimulados a integrar as equipes, desempenhando funções artísticas, técnicas e de apoio.

Revelando II em números

• 870 inscrições recebidas de todo o Brasil; 

• 40 autores selecionados;

• 21 Estados participantes;

• Minas Gerais é o que mais teve histórias selecionadas (5), seguido de:
Bahia, Paraíba e Rio Grande do Sul (4)
Pernambuco (3)
Pará, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo (2)
Acre, Alagoas, Amapá, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe (1)
• Só moradores de municípios com até 20 mil habitantes podem participar do projeto;

• Dos mais de 5 mil municípios brasileiros, cerca de 4 mil têm até 20 mil habitantes.

• 33 dias foi o tempo que a comissão de seleção levou para escolher as histórias;

• 49 dias foi o tempo transcorrido entre o final dos cursos preparatórios e a entrega do primeiro vídeo finalizado;

• O projeto finalizou 19 ficções, 19 documentários e 1 animação;


Veja no site oficial

Revelando os Brasis Ano III


Isso aí, o Revelando os Brasis chega à sua terceira temporada.
Neste ano, foram selecionadas 40 histórias que agora estão em sua fase de produção. Vamos acompanhar todo este processo por aqui no blog, não deixem de nos colocar em seus favoritos e de nos visitar de vez em quando para saber as novidades. Um grande abraço.
http://revelandoanotres.blogspot.com/

Responsabilidade da cidadania

O segundo aspecto a que gostaria de referir-me na discussão deste tema é o da responsabilidade da cidadania. Será a consciência crítica de nossa responsabilidade social e política, enquanto sociedade civil, não para substituir as tarefas do Estado, deixando-o dormir em paz, mas aprendendo a mobilizar-nos e a organizar-nos para melhor fiscalizar o cumprimento ou o não-cumprimento, por parte do Estado, dos seus deveres constitucionais, que nos levará a bom termo no enfrentamento deste problema.

Só assim poderemos caminhar no sentido de um amplo diálogo, no seio da sociedade civil, juntando legítimas representações suas e os partidos, progressistas e conservadores, no sentido de estabelecer-se quais os limites mínimos que poderiam se conciliar com contraditórios interesses dos diferentes segmentos da sociedade. Quer dizer, estabelecer os limites dentro dos quais essas diferentes forças político-ideológicas se sentiriam em paz para a continuidade da administração pública.
O que me parece lamentável é que obras materiais ou programas de natureza social sejam abandonados exclusiva ou preponderantemente porque o novo administrador tem raivas pessoais de seu antecessor. Por isso, então, paralisa o anda-mento de algo que tinha significação social.

Por outro lado, não vejo por que, nem como, uma administração que assume o governo com discurso e propostas progressistas deva manter, em nome da continuidade administrativa, programas indiscutivelmente elitistas e autoritários.

Às vezes certo discurso neo-liberal critica candidatos e par-tidos de corte progressista acusando-os de estarem superados por ideológicos; que o povo já não aceita tais discursos, mas os discursos técnicos e competentes. Em primeiro lugar, não há discurso técnico e competente que não seja naturalmente ideológico também.
Para mim o que o povo recusa, cada vez mais, sobretudo tratando-se de partidos progressistas, é a insistência anti-histórica de se comportarem stalir1istamente. Partidos progressistas que, perdendo o endereço da História, se comportam de certa forma que mais parecem velhas escolas tradicionais dos começos do século, ameaçando e suspendendo militantes cujo comportamento não lhes agrada. Essas lideranças não percebem que nem sequer podem sobreviver se se conservam modernas quanto mais tradicionalmente arbitrárias. O que a História lhes exige é que se tornem pós - modernamente progressistas. É isto que o povo espera; é com isto que sonham seus eleitores sensíveis e críticos sincronizados com a História.

Para mim, o que o povo recusa é a discurseira sectária, os slogans envelhecidos e o que nem sempre nos vem sendo fácil é perceber que não se pode, em termos críticos, esperar um governo popular de um candidato de partido autoritário e elitista. Não creio que seja possível superar as razões das distorções a que somos levados na compreensão do que é boa política ou má política de gastos públicos a que se acha associada a questão do que são grandes obras ou não, trabalhando apenas os obstáculos no processo de conhecer mais criticamente dados objetivos da realidade. Temos que trabalhar os obstáculos ideológicos sem o que não preparamos o caminho para lucidamente perceber, por exemplo, que entre mim e o candidato em quem voto há muito mais do que uma relação afetiva ou de gratidão. Se sou grato a uma pessoa reacionária posso e devo manifestar minha gratidão a ela. Mas minha gratidão não pode estar envolvida com o interesse público. Se minha utopia, meu sonho, pelo qual luto ao lado de tantos outros, são o contrário antagônico do sonho do candidato reacionário não posso nele ou nela votar. Minha gratidão não pode me levar a trabalhar contra meu sonho que não é só meu. Não tenho o direito de expô-lo para pagar uma dívida que é só minha.

Votar em A ou B não é uma questão de ajudar A ou D a se eleger, mas delegar a alguém, em certo nível de poder político, na democracia, a possibilidade de brigar por um sonho possível. Em nenhuma hipótese, pois, devo e posso votar em alguém que, eleito ou eleita, vai brigar contra meu sonho.

É incrível que continuemos a votar para o Executivo num candidato progressista mas, para o Legislativo, num reacionário simplesmente porque nos ajudou um dia usando seu poder.

Do livro: Professora sim, tia não - cartas a quem ousa ensinar
de Paulo Freire

Cacique Seattle

"A terra não pertence ao homem; é o homem que pertence à terra. Disto temos certeza. Todas as coisas estão interligadas, como o sangue que une uma família. Tudo está relacionado entre si. O que fere a terra fere também os filhos da terra. Não foi o homem que teceu a trama da vida: ele é meramente um fio da mesma. Tudo o que ele fizer à trama, a si próprio fará". Trecho da carta do Cacique Seattle ao Presidente dos EUA em 1855.

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